Portabilidade: o que é, como funciona e algumas das principais dúvidas respondidas
? Conhecimento da Semana
O que é portabilidade?
Portabilidade é um termo que pode ser utilizado nos mais diferentes contextos, mas aqui nos interessa o financeiro.
Nesse sentido, ele significa transferir, mudar, alterar relacionamentos e negócios bancários com outras instituições.
Na prática, isso significa que você pode trocar de banco para ter condições mais atrativas e que vão ao encontro dos seus interesses.
A portabilidade bancária é um direito assegurado pelo Banco Central desde 2007, a partir da Resolução Nº 3.402.
Nela, a entidade descreve todas as situações em que o interessado pode buscar a troca de instituição financeira, como questões relacionadas ao seu salário, investimentos e às modalidades de crédito.
Como funciona a portabilidade?
Como vimos, a portabilidade vale para conta salário, empréstimos e financiamentos, entre outros produtos bancários.
E para entender como isso funciona, nada melhor do que recorrer a um exemplo.
Vamos imaginar que você tenha contratado um plano de previdência privada junto a uma instituição financeira com a qual já se relaciona há algum tempo.
No entanto, em determinado momento, você descobre que há no mercado investimentos mais atrativos com as mesmas características.
O que fazer nesse caso? Em vez de liquidar um plano, resgatar o saldo e contratar outro, recomeçando do zero, você encaminha a portabilidade.
Será na nova instituição escolhida e dentro das condições acertadas que você vai continuar o investimento.
O mesmo acontece ao contratar um empréstimo e buscar outro banco para obter taxas de juros mais vantajosas.
Nesses casos, há um acerto entre as instituições financeiras e seu contrato é transferido de uma para a outra.
Dúvidas importantes sobre portabilidade
Agora que você entendeu o que é e como funciona a portabilidade financeira, vale conferir respostas para algumas dúvidas frequentes sobre o tema.
Acompanhe!
Quanto tempo dura o processo de portabilidade?
O prazo varia de acordo com o tipo de produto financeiro e conforme as regras da instituição envolvida.
No caso da portabilidade de salário, por exemplo, é esperada a sua conclusão em até cinco dias úteis.
Já a portabilidade de crédito costuma durar um pouco mais.
Isso acontece porque a instituição tem o prazo de cinco dias para apresentar uma contraproposta ou acatar a mudança.
Lembrando que a financeira ou o banco que está “sendo trocado” não pode negar o pedido ou cobrar nenhum tipo de taxa para fazer a transferência, seja de crédito, investimento ou salário.
O que é preciso para fazer a portabilidade?
Você vai precisar iniciar um relacionamento com a instituição financeira que está fazendo a portabilidade.
As regras podem mudar conforme a instituição e o tipo de portabilidade.
Não é necessário, obrigatoriamente, encerrar o vínculo com a instituição anterior – caso tenha benefícios, pode manter alguns serviços nele.
Agora, se a ideia é finalizar todo tipo de relação com a instituição antiga, a dica é solicitar o encerramento do vínculo e obter o protocolo do pedido.
Nesse documento, deve constar o prazo para o cancelamento dos serviços (até 30 dias) e a isenção na cobrança de qualquer tipo de taxa.
O que levar em conta na hora da portabilidade?
Antes de fazer a portabilidade, é preciso pesar muito bem os prós e os contras.
Na transferência de uma dívida, por exemplo, o que deve ser analisado é o Custo Efetivo Total (CET) para se certificar de que a troca, de fato, é vantajosa.
Tenha sempre todas as informações em mãos para tomar uma decisão segura.
Essa é a proposta do nosso Resumo Semanal: ajudar você a ampliar conhecimentos para cuidar melhor do seu dinheiro!
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? Giro Semanal pela Conjuntura*
- Os índices futuros americanos se mantêm estáveis nesta sexta-feira (11). Os mercados asiáticos fecharam com resultados variados, e as bolsas europeias registraram altas. Investidores reagem à divulgação de dados de inflação mais aquecidos do que o esperado nos Estados Unidos.
- O Departamento de Emprego americano divulgou na quinta o CPI (sigla em inglês para índice de preços ao consumidor), que indicam que a inflação cresceu 5% em maio quando comparada com o mesmo período do ano anterior. É o ritmo mais intenso desde 2008.
- Na quinta, um levantamento realizado entre economistas pela agência internacional de notícias Reuters indicou que a maioria espera que o Fed anuncie uma redução em seu programa de compra de títulos entre agosto e setembro, com cortes nas aquisições mensais a partir do início de 2022.
- Também na quinta-feira o Departamento de Emprego divulgou dados sobre novos pedidos de seguro-desemprego no país, que somaram 376 mil na semana encerrada em 5 de junho, o menor patamar desde o início da pandemia.
- Até 9 de junho, os Estados Unidos haviam vacinado 51,45% de sua população, segundo dados oficiais compilados pelo site Our World in Data. O governo do democrata Joe Biden tem tido dificuldade em elevar o patamar de imunizados para além da faixa de 51%.
- O G7 se encontra nesta sexta-feira em Cornwall, no Reino Unido. O ministro do país, Boris Johnson, espera que o grupo de democracias liberais ricas concorde em doar 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid a países em desenvolvimento.
- A expectativa é de que os líderes endossem publicamente a cobrança de um imposto mínimo de 15% sobre empresas, sob a justificativa de uma economia mais globalizada e digitalizada.
*Em conjunto com dados e informações do nosso parceiro Infomoney
Antes dos dados de desempenho do mercado, temos um convite: quer acompanhar o Giro Semanal por uma perspectiva diferente – e em vídeo?
Então acesse o link para o vídeo apresentado nesta sexta, que fica gravado e disponível para você assistir clicando aqui. Ou você pode acompanhar ainda pelo Instagram, Facebook e Telegram, onde o programa também fica gravado depois da live:
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Agora veja o desempenho dos mercados hoje às 7h10, pelo horário de Brasília:
Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,04%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,01%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,13%
Europa
*FTSE (Reino Unido) +0,56%
*Dax (Alemanha), +0,14%
*CAC 40 (França), +0,48%
*FTSE MIB (Itália), -0,02%
Ásia
*Nikkei (Japão), -0,03% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,36% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +0,77% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,58% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, +0,171%, a US$ 70,41 o barril
*Petróleo Brent, +0,22% a US$ 72,68 o barril
*Bitcoin -0,97%, a US$ 37.044,08
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Um ótimo final de semana e até o próximo Resumo Semanal.