Entenda onde investir agora diante do contexto de pandemia
Você sabe onde investir agora? A crise financeira trazida pelo coronavírus transformou o mercado financeiro e o comportamento das pessoas ao redor do mundo. Apesar de muitos investimentos e segmentos terem sofrido reflexos negativos, ainda há oportunidades lucrativas e que geram bons resultados.
Leia este artigo para saber aproveitar melhor o momento atual e garantir o alcance de seus objetivos. Nos tópicos seguintes, você saberá por que é relevante avaliar o contexto do mercado na pandemia da COVID-19, qual as melhores opções para investir neste momento e, no fim, como a previdência privada ou complementar continua sendo uma opção vantajosa. Confira e aprenda!
Qual é a importância de avaliar o contexto da pandemia?
Fazer um estudo sobre tipos de investimentos e atentar-se às notícias sempre foi um requisito para fazer investimentos certos. Entretanto, essa análise se tornou ainda mais relevante com a pandemia do coronavírus.
Diferentemente de qualquer outra pandemia que o Brasil enfrentou no passado, Governos Estaduais e Municipais instituíram o isolamento social para minimizar a propagação do vírus, o que transformou o dia a dia da população brasileira.
Alguns insights — percepções sobre o mercado — que podem ser observados na pandemia da COVID-19 são:
● vários cidadãos precisaram se modernizar e criar contas bancárias digitais e aprenderam a usar esses aplicativos para conseguirem, por exemplo, receber o auxílio emergencial concedido pelo Governo;
● um grande número de profissionais e empresas adotou o trabalho home office (trabalho a distância/em casa);
● a compra de produtos em lojas virtuais aumentou significativamente;
● reuniões e aulas a distância passaram a ser mais comuns.
Ninguém quer fazer investimentos errados e arcar com prejuízos. Por isso, entender a situação atual do mercado é necessário para se prevenir contra perdas financeiras e garantir que seus objetivos sejam alcançados.
Como saber onde investir agora?
Para saber quais são as melhores alternativas para fazer investimentos, deve-se conhecer quais ações governamentais impactaram investimentos e créditos nos últimos anos, quais foram os impactos da crise do coronavírus e quais setores foram valorizados.
Taxa Selic
No dia 5 de agosto de 2020, o Comitê de Política Monetária (COPOM) definiu a taxa Selic para o menor patamar dos últimos 20 anos, em 2% ao ano. Esse índice é a média de juros que o Governo paga por empréstimos tomados dos bancos e que um investidor recebe ao realizar uma aplicação financeira.
Quando essa taxa está muito elevada, ela acaba fazendo com que empréstimos bancários tenham juros altos e fiquem caros. Porém, investidores do exterior realizarão mais investimentos no país pelo fato de conseguirem retornos maiores.
Como a Selic ficou excepcionalmente baixa em 2020 (menor valor desde 1997), os empréstimos se tornaram mais baratos, os investimentos tradicionais se tornaram menos atrativos e o consumo das pessoas aumentou, ou seja, as empresas tendem a vender mais produtos.
Basicamente, não é mais viável deixar o dinheiro que não seja a reserva de emergência em investimentos excepcionalmente tradicionais, como Letras de Crédito, CDBs, debêntures e os atrelados ao CDI (taxa quase igual à Selic). A queda da Selic naquele momento fez com que os brasileiros tivessem melhores oportunidades para conseguir financiamentos e abrir seus próprios negócios.
Mas tenha cuidado, porque esse cenário está mudando neste ano de 2021. Desde março deste ano o Banco Central tem aumentado a taxa SELIC com a justificativa de controle da inflação nesse momento de reaquecimento pós-pandemia, o que gera novas oportunidades principalmente na área de investimentos com renda fixa.
Crise econômica
A quarentena imposta em razão do coronavírus causou uma crise sanitária e econômica no Brasil. Para garantir a proteção da saúde das pessoas e a preservação de empregos, rendas e empresas, o Governo lançou um amplo conjunto de medidas emergenciais que elevaram a dívida pública do país, bem como reduziu o nível de arrecadação.
Segundo o Ministério da Economia, conforme publicado pela Agência Brasil EBC, a previsão do PIB para 2020 era de uma queda de 4,7%. O resultado ficou bem próximo disso com 4,1% o que demonstrou que o governo está acompanhando bem os cenários econômicos. Para 2021, o mercado estima uma alta acima de 5% na economia decorrente da redução na crise do Coronavírus.
Setores beneficiados
Mesmo que a maior parte dos negócios tenha sido prejudicada, há setores da economia que observaram um crescimento nas vendas durante a pandemia do coronavírus. De acordo com o Sebrae, alguns exemplos deles são:
● comércio eletrônico: como as lojas permaneceram fechadas, brasileiros adotaram as compras online;
● farmácias: houve um aumento na preocupação com a saúde e, consequentemente, maior consumo de medicamentos;
● delivery: como muitos passaram a adquirir produtos online e pedir alimentos por aplicativos, o serviço de entrega também teve um crescimento expressivo;
● supermercados: houve um aumento na compra de itens de comida caseira e higiene do lar;
● marmitas: esse mercado já estava em expansão há alguns anos, mas foi ainda mais impulsionado pela quarentena;
● bebidas: o limite para funcionamento de bares aumentou a venda de bebidas por delivery e cervejarias locais;
● exercícios em casa: os equipamentos e aparelhos de fazer exercícios em casa também tiveram suas vendas ampliadas;
● pets: os cidadãos despenderam mais tempo em suas casas.
Outro ramo beneficiado foram bancos e instituições financeiras digitais, já que eles possibilitam e facilitam a realização de transações digitais.
Como a previdência complementar continua sendo um bom investimento?
Apesar de a previdência complementar também ter sido impactada pela crise da COVID-19, as empresas do ramo conseguiram recuperar as rentabilidades para um nível anterior à pandemia.
Conforme o portal de notícias da ANABB — que reúne informações de SURPC, Previc e Susep —, tanto as empresas de previdência privada aberta quanto a fechada apresentaram sinais de recuperação financeira já no mês de julho de 2020. De acordo com o relatório, o setor apresentou uma rentabilidade de 4,26% em julho.
Isso é possível pelo fato de tais entidades serem gerenciadas por profissionais especializados, capacitados e experientes. Eles têm o conhecimento técnico necessário para antecipar mudanças no comportamento dos consumidores e mercados, bem como para alocar os recursos financeiros nas oportunidades mais lucrativas do momento.
Mesmo que o setor já esteja se recuperando da crise financeira, as empresas de previdência privada fazem planejamento em longo prazo, o que envolve vários anos de estudo. Caso ela tenha um período de tempo de perdas, seus administradores serão capazes de recuperar suas finanças ou expandir seus ganhos após a crise.
Percebe-se que, para saber onde investir agora, é preciso que o investidor analise as medidas do Governo e estude o comportamento do mercado e dos consumidores brasileiros. Entretanto, é possível delegar essa atividade para profissionais de uma entidade de previdência complementar e assegurar seus ganhos mesmo perante momentos de incerteza.
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Achei muito bom o artigo, apresentando vários fatos que devem ser levados em consideração nas aplicações. Como sou pessoa idosa não tenho condições de entender e acompanhar tudo que é necessário para garantir um bom retorno. É por isso que confio e deixo aos responsáveis pelo meu plano para que façam o que seja melhor para mim.