Volatilidade: o que é, como funciona e algumas das principais dúvidas respondidas
? Conhecimento da Semana
O que é volatilidade?
Volatilidade em investimentos é uma variável estatística que indica tendências a respeito da intensidade e da frequência em que uma aplicação muda de valor em determinado espaço de tempo.
Ou seja, ela ajuda a apontar o quanto determinado ativo vai valorizar ou desvalorizar em um prazo específico.
Essa perspectiva acaba sendo muito útil, pois o investidor consegue ter uma previsibilidade um pouco maior sobre o futuro.
Assim, ele é capaz de tomar uma decisão mais acertada, avaliando se o investimento vale ou não o risco e, o mais importante, qual é o momento certo de entrar com o capital.
Como funciona a volatilidade?
A volatilidade funciona como uma porcentagem média da variação de um ativo, levando em conta as suas altas e baixas em dado espaço de tempo.
Na prática, classificamos um investimento como mais ou menos volátil de acordo com a mudança da sua rentabilidade.
Os títulos de renda fixa, por exemplo, costumam ter uma volatilidade menor, pois o rendimento diário é constante, baseado em taxas referenciais pré-fixadas.
Por outro lado, os ativos de renda variável, como as ações da bolsa de valores, costumam ser mais voláteis, porque os seus rendimentos são menos previsíveis – em um dia, pode haver um grande lucro e, na manhã seguinte, um prejuízo alto.
Perguntas frequentes sobre volatilidade
Tire dúvidas importantes sobre volatilidade e conheça os riscos e as oportunidades de investir em aplicações com essa variável econômica elevada.
Quais são os tipos de volatilidade e como elas são calculadas?
Existem três tipos de volatilidade, sendo que cada uma delas usa uma base de cálculo específica, como:
- Volatilidade histórica: valor já conhecido e que é calculado a partir de variações do passado, usando como base determinado período; ela serve como uma estimativa futura, mas que, não necessariamente, vai ser confirmada
- Volatilidade implícita: valor estimado da volatilidade futura do mercado, que usa como base a média histórica e parâmetros como o preço dos ativos comprados e vendidos
- Volatilidade real: valor efetivo da volatilidade; fator mais confiável da variação de um ativo no futuro, baseia-se em preços que se acredita que serão negociados; no momento que a volatilidade real se confirma, ela passa a ser histórica.
Quanto maior a volatilidade, maior o rendimento?
Não necessariamente, pois essa não é uma relação diretamente proporcional.
Pode variar muito, tanto para cima, quanto para baixo.
Ou seja, a desvalorização também é uma marca da volatilidade e que, nesse caso, impactaria em um menor rendimento.
Por outro lado, os ativos mais voláteis costumam ser aqueles que têm a chance de representar o maior rendimento, mas é preciso avaliar os riscos envolvidos.
Qual é a relação entre volatilidade e risco?
É uma relação bem próxima. Podemos dizer que a volatilidade é uma das formas de medir o risco de um investimento.
Ativos mais voláteis tendem a ser os mais imprevisíveis e, portanto, os mais arriscados.
Vale dizer que diversos fatores contribuem para o risco de uma operação, desde elementos econômicos, como crises financeiras e desvalorização cambial, que interferem na confiança do mercado, até questões climáticas, que influenciam sobretudo no setor de commodities, por exemplo.
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Continue acompanhando o nosso Resumo Semanal e mude a sua relação com o dinheiro.
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? Giro Semanal pela Conjuntura*
- Os índices futuros americanos têm quedas nesta sexta (30), com a divulgação de resultados relativamente fracos pela Amazon após o fechamento do mercado na quinta, que pesaram sobre os mercados.
- Os papéis da Amazon perderam 7,4% no pós-market depois que a empresa divulgou que sua receita trimestral ficou abaixo da expectativa pela primeira vez em três anos, e apresentou diretrizes mais fracas.
- Além disso, as ações da corretora Robinhood estrearam na Nasdaq negociadas por US$ 38 na quinta, mas os papéis fecharam o dia de estreia com perdas de mais de 8%, a US$ 34,82.
- Na quarta, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a economia vem se recuperando do impacto causado pela pandemia de Covid, mas que o banco central americano ainda espera uma recuperação mais sólida antes de considerar ajustar suas políticas expansionistas.
- Um relatório divulgado na quinta pelo governo dos Estados Unidos indicou crescimento anual de 6,5% no PIB durante o segundo trimestre, abaixo da estimativa de 8,4% da Dow Jones.
- Apesar disso, o Dow Jones avançou 150 pontos na quinta; o S&P fechou o dia com alta de 0,4%; e o Nasdaq teve ganho de 0,1%. No mês de julho, o Nasdaq sobe 1,89%; o Dow 1,69%; e o S&P 2,83%. No S&P o destaque positivo foi dos setores de serviços, saúde, imobiliário e tecnologia, e o negativo, dos setores de energia e finanças.
- Às 9h30 desta sexta será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor, uma referência importante do Banco Central americano para medir a inflação.
*Em conjunto com dados e informações do nosso parceiro Infomoney
Antes dos dados de desempenho do mercado, temos um convite: quer acompanhar o Giro Semanal por uma perspectiva diferente – e em vídeo?
Então acesse o link para o vídeo apresentado nesta sexta, que fica gravado e disponível para você assistir clicando aqui.
Ou você pode acompanhar ainda pelo Instagram, Facebook e Telegram, onde o programa também fica gravado depois da live:
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Agora veja o desempenho dos mercados hoje às 6h30, pelo horário de Brasília:
Estados Unidos
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,29%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,65%
*Nasdaq Futuro (EUA), -1,1%
Europa
*FTSE 100 (Reino Unido), -0,82%
*Dax (Alemanha), -0,86%
*CAC 40 (França), -0,14%
*FTSE MIB (Itália), -0,44%
Ásia
*Nikkei (Japão), -1,8% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,42% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), -1,35% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -1,24% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, -0,394%, a US$ 73,33 o barril
*Petróleo Brent, -0,36%, a US$ 75,78 o barril
*Bitcoin, -4,03%, a US$ 38.527,46
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Um ótimo final de semana e até o próximo Resumo Semanal.