O que é IOF em fundos de investimento e como ele é cobrado? Veja
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O que é IOF em fundos de investimento e como ele é cobrado? Veja

Quem procura lidar com suas finanças de maneira inteligente sabe a importância de diversificar a carteira de investimento. Nesse sentido, uma das alocações comuns e que podem ser bastante vantajosas são os fundos de investimentos. Contudo, é importante compreender como esse tipo de aplicação funciona para poder tirar o melhor proveito dele.

Muitas pessoas não sabem, mas é necessário ficar atento ao IOF em Fundos de Investimentos para adotar a melhor estratégia na hora de escolher esse tipo de alocação. Por isso, elaboramos este texto. Nele, explicaremos como esse imposto funciona e como analisá-lo para aproveitar da melhor maneira seu investimento. Acompanhe!

O que é um fundo de investimento?

Antes de mais nada, vale a pena entender do que se trata um Fundo de Investimento. De maneira geral, podemos dizer que são fundos compostos por uma carteira de investimentos com diferentes ativos. Um fundo reúne o capital de diferentes investidores, chamados cotistas. O dinheiro é administrado por especialistas que alocarão os ativos de forma a atingir determinados objetivos.

É importante notar que esses fundos são fiscalizados pela CVM e pela ANBIMA. Além disso, são regidos por um regulamento próprio, com regras pré-definidas que precisam ser seguidas pelos cotistas. São boas opções de alocação, principalmente para pessoas iniciantes nos investimentos, pois podem contar com a administração de especialistas. Contudo, para fazer um bom investimento, é necessário compreender também as taxas e impostos que incidem sobre ele.

Como funciona o IOF em Fundos de Investimentos?

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre variados tipos de operações, os fundos de investimento são uma delas. Por isso, é importante compreender a tributação, pois investimentos com menor prazo costumam ter uma maior cobrança de impostos.

É válido notar que o IOF em Fundos de Investimentos é incidido apenas sobre os resgates feitos em um período menor do que 30 dias desde a data da aplicação. Isso significa que se o investidor deixar o dinheiro aplicado por mais de um mês, ele será isento da cobrança de imposto. Por isso, mesmo que nos primeiro dias o dinheiro não renda o esperado, pode ser interessante esperar até o 30º dia.

A alíquota do IOF é baseada em uma tabela regressiva, que varia de acordo com o capital investido e o número de dias em que ficou aplicado. Ou seja, quanto mais tempo o investimento ficar aplicado, menor será o valor do imposto cobrado. Por outro lado, quanto mais rápido for o saque, maior será a alíquota incidida sobre o resgate.

Como escolher um bom Fundo de Investimentos?

Tendo em mente as informações acima, é importante traçar estratégias para tirar o melhor proveito possível do fundo de investimento que você deseja investir. Para isso, além de levar em consideração o prazo de resgate, é necessário prestar atenção em outras questões. Tais como:

  • conhecer seu perfil investidor: é fundamental que você opte por um Fundo de Investimento que tenha relação com seu perfil. Existem fundos conservadores, moderados e arrojados. Procure aquele que mais se enquadre na maneira como lida com investimentos;
  • defina objetivos: outro ponto importante é saber o motivo pelo qual você está investindo seu dinheiro. Para cada objetivo e prazo existe um fundo mais adequado. Portanto, tenha clareza quanto aos seus objetivos;
  • saiba o tipo de fundo: existem vários tipos de fundos de investimentos, de renda fixa, variável, baseado em multimercados, imobiliários, etc. Analise o tipo de fundo mais adequado para a sua estratégia.

Compreender como funciona o IOF em Fundos de Investimentos e demais informações sobre esse tipo de aplicação é fundamental para diversificar a carteira de maneira correta com relação aos seus objetivos. Como foi possível notar, o IOF incide sobre todos os fundos, mas é possível traçar estratégias para que esse imposto não prejudique suas aplicações.

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