Quais são os tipos de previdência privada e como escolher um?
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Quais são os tipos de previdência privada e como escolher um?

Além da previdência pública que os funcionários CLT pagam todos os meses, também existe outra opção para garantir um bom dinheiro na sua aposentadoria, a previdência privada. Neste texto, você entenderá um pouco mais sobre esse assunto, conhecendo quais são os principais tipos de previdência privada, o que são os planos fechados e quais são os benefícios tributários de investir nesse tipo de investimento. 

Vamos lá? 

Por que é importante entender quais são os tipos de previdência privada? 

É importante porque isso auxilia o investidor a entender qual o melhor plano para seus objetivos e necessidades com seu dinheiro. Dessa forma, conhecerá sobre cada um dos tipos de planos, seus prós e contras, e assim fazer uma escolha mais sábia para ele. Além disso, evitará “golpes” e de aceitar planos oferecidos por bancos que não sejam tão benéficos para ele. 

A previdência privada oferece alguns benefícios para quem contrata, como a dispensa de fazer um inventário, uma atividade trabalhosa e que resulta em custos para o beneficiário. Além disso, essa é uma maneira de complementar a aposentadoria social — que pode não suprir todas as suas necessidades durante esse período — ou permitir que você tenha mais liberdade financeira. 

Quais são os tipos de previdência privada? 

O primeiro passo para conhecer melhor a previdência privada é entender quais são os tipos existentes. Atualmente, existem dois principais tipos: o PGBL e o VGBL. A seguir, você conhecerá melhor cada um deles. 

PGBL 

O primeiro deles é o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), considerada uma das principais formas de investimento em previdência privada do país. Uma das suas principais vantagens é com relação à desoneração fiscal. Quem faz a declaração de Imposto de Renda completa conseguirá abater até 12% do total da sua renda bruta variável. Entretanto, é importante contribuir regularmente com o INSS para conseguir esse desconto. 

VGBL 

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é focado nas pessoas que fazem a declaração simplificada do INSS. Assim, é possível ter um desconto padrão de 20% da renda, mas renunciando a outras formas de desoneração. Apesar de não ter um desconto maior, esse tipo de investimento oferece a vantagem de ter uma tributação menor que a PGBL. Afinal, só a rentabilidade do plano será tributada. 

De maneira simples, o VGBL pode ser visto como um tipo de investimento pessoal. Já o PGBL, além de um tipo de aposentadoria, também pode ser utilizado como uma maneira de complementar a renda do investidor futuramente, como um tipo de renda passiva. Além disso, os pagamentos mensais feitos pelo PGBL podem receber desconto do Imposto de Renda, algo que não é possível no tipo de previdência privada VGBL. 

O que são os planos fechados? 

Outra forma de investimento privado são os planos fechados. Eles são um tipo de plano gerado por EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar). É como se eles fossem um investimento extra para complementar a previdência privada. Essas entidades são sem fins lucrativos e oferecem taxas mais baixas que as dos bancos convencionais ou seguradoras. 

Por exemplo, os planos fechados são usados em algumas empresas para beneficiar seus funcionários. Assim, enquanto eles trabalham por lá, uma parte do seu salário fica retido nesse plano. Quando o trabalhador é desligado, ele poderá fazer o resgaste desse dinheiro. 

É preciso ficar atento sobre cada plano, uma vez que eles podem ter um tempo de carência diferenciado. Com relação ao seu pagamento, ele pode ser tanto feito em cota única quanto pago em parcelas por 12 meses. Novamente, é importante pesquisar sobre o tipo de plano assinado pela empresa para entender como funcionará no seu caso. 

Os planos fechados não são obrigatórios para o funcionário e, por isso, é possível que seja avaliado se vale mesmo a pena ter esse investimento extra ou se é melhor usar o dinheiro para outra finalidade. É preciso considerar, por exemplo, que o Imposto de Renda será descontado em cada saque ou recebimento. Assim, pode ser mais vantajoso para quem tem a tendência de ficar bastante tempo na empresa. 

Outro aspecto que deve ser considerado é se a tabela adotada é regressiva ou progressiva. No modelo progressivo, por exemplo, só valera a pena caso as contribuições tenham mais de 10 anos, já que a porcentagem descontada será menor nesses casos. Também, é interessante avaliar outras possibilidades para retirada do dinheiro após o seu desligamento, como autopatrocínio, portabilidade, BPD (Benefício Proporcional Diferido), entre outros. 

Quais os benefícios tributários da previdência privada? 

Ao longo do texto, você já conferiu alguns dos benefícios em investir na previdência privada, mas falando especificamente de dinheiro, quais são as vantagens de investir nessa modalidade?  

Como explicamos no tópico sobre os tipos de previdência privada, um dos modelos (PGBL) oferece um pagamento menor de taxas, permitindo que você consiga receber mais dinheiro na hora de resgatar o benefício. 

Além disso, o outro modelo (VGBL) é ótimo para quem quer investir um pouco mais de dinheiro na sua aposentadoria, já que os rendimentos serão maiores ao fim do período. Mesmo não tendo benefício fiscal, isso pode ser compensado com uma maior rentabilidade para o investidor. Portanto, pesquise profundamente sobre cada um dos modelos, além de avaliar qual é a aposentadoria ideal para seu caso. Dessa forma, você conseguirá decidir com maior certeza qual o melhor plano para você. 

Então, entendendo melhor quais são os tipos de previdência privada, como funcionam os modelos fechados e quais os benefícios monetários, você saberá se vale a pena fazer esse investimento ou se é interessante apenas manter o modelo social. Caso tenha decidido aplicar em uma previdência privada, pode contar com as opções disponibilizadas pela ANABBPrev, que contam com condições especiais para você planejar o seu futuro financeiro. 

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