Open Banking: o que significa e algumas das principais dúvidas respondidas
O que é Open Banking?
Imagine que um dono de uma escola de idiomas. Ele utiliza um software específico para organizar e controlar o período letivo, tendo acesso as aulas ministradas, frequência dos alunos, respectivas notas e assim por diante.
Imagine, ainda, que ele tenha aberto uma conta bancária só para receber os valores das mensalidades e cumprir com todas as obrigações da escola – procedimento normal para aqueles que são donos de algum negócio e não gostam de misturar recursos pessoais com profissionais.
Isso significa que, ele precisa estar sempre atento a esses dois sistemas – software e conta bancária – para ter uma visão completa do negócio, certo? O open banking vem para simplificar a vida do empresário e unificar essas duas vertentes!
Sendo assim, é possível que você tenha todas as informações em um só lugar; acessando uma única plataforma, sem ter que migrar manualmente os dados de uma para a outra.
Ao acessar o software utilizado pela escola, também será possível visualizar questões financeiras, como mensalidades pagas em dia ou possíveis atrasos de contas a pagar. São inúmeras as possibilidades.
Como o Open Banking funciona?
O princípio fundamentalista do open banking está na certeza de que os dados bancários pertencem exclusivamente ao cliente, não a instituição. Portanto, ele deve ter acesso sempre que quiser e de onde estiver.
Sendo assim, os bancos passaram a fazer parcerias com fintechs – grandes empresas ou start ups baseadas no setor de tecnologia – para que essa integração fosse o mais eficiente e ágil possível.
Ao contratar um software de acordo com sua necessidade, o consumidor pode – e deve! – dar prioridade aqueles já adeptos ao open banking, ou solicitar ao próprio banco a liberação dos dados para aquele sistema. Assim, garante facilidade na hora de lidar com o próprio negócio.
É importante esclarecer que, por enquanto, ainda não é possível realizar transações através desse sistema unificado, somente é permitida a visualização dos dados. Entretanto, tudo indica que a tecnologia empregada na indústria financeira caminha para esse objetivo!
A princípio, dados cadastrais como nome, CPF, CNPJ, endereço, telefone, informações sobre renda, consumo, faturamento, conta corrente, conta poupança, capacidade de compra, informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, entre outros, são os que ficam disponíveis para visualização nos softwares.
Com o passar dos anos, a ideia é de que mais e mais informações sejam liberadas, e até novas operações poderão ser criadas a partir dessa evolução.
O open banking ainda é uma realidade nova para muitos países, incluindo o Brasil. O primeiro a aplicar esse sistema foi o Reino Unido, em 2018. Depois disso, países como Austrália, Índia, Rússia, Canadá e Estados Unidos deram os primeiros passos para a inovação em seus territórios.
Qual é o nível de segurança do Open Banking?
A entidade reguladora do open banking é o Banco Central.
Portanto, para que seja adepto a essa unificação de sistemas, é preciso que as instituições financeiras ou de pagamento – como Mercado Pago, PicPay e outras – sejam autorizadas e estejam sob responsabilidade do BACEN.
Dessa forma, caso algum banco cometa irregularidades estará passível de punição, uma vez que estará sendo constantemente supervisionado. O BACEN poderá aplicar multas, excluir a empresa do open banking ou, ainda, decretar falência da mesma a depender da gravidade do ocorrido.
A partir dessa supervisão, é possível perceber que o nível de segurança do open banking é bem alto. Ainda bem.
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? Giro Semanal pela Conjuntura*
- Os índices futuros americanos se mantêm estáveis nesta sexta-feira (24) pela manhã. Na quinta, os índices registraram o segundo dia consecutivo de ganhos, após o Federal Reserve indicar que não tem perspectiva iminente de suspender sua política monetária expansionista, que vem injetando US$ 120 bilhões mensalmente na economia.
- Na quinta, o Dow avançou 500 pontos, em seu melhor desempenho desde 20 de julho; o S&P avançou 1,2%; e o Nasdaq ganhou 1%. Na semana, o Dow acumula alta de 0,5%; o S&P avança 0,4%; e o Nasdaq ganha 0,1%.
- Ainda não há clareza se a incorporadora chinesa Evergrande foi capaz de pagar US$ 83 milhões em juros de títulos denominados em dólar, que venciam na quinta-feira.
- Segundo informações da agência internacional de notícias Bloomberg, reguladores do governo instruíram o Evergrande a evitar o default dos títulos de curto prazo denominados em dólares.
- É possível ainda que detentores de títulos se beneficiem de um período de carência de 30 dias. A expectativa dos investidores é de que o impacto sobre Wall Street seja contido.
*Em conjunto com dados e informações do nosso parceiro Infomoney
Antes dos dados de desempenho do mercado, temos um convite: quer acompanhar o Giro Semanal por uma perspectiva diferente – e em vídeo?
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Agora veja o desempenho dos mercados hoje às 6h30, pelo horário de Brasília:
Estados Unidos
* Dow Jones Futuro (EUA), -0,22%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,33%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,47%
Europa
*FTSE 100 (Reino Unido), -0,18%
*Dax (Alemanha), -0,58%
*CAC 40 (França), -0,73%
*FTSE MIB (Itália), -0,14%
Ásia
*Nikkei (Japão), +2,06% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,8% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), -1,3% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,07% (não abriu)
Commodities e Bitcoin
*Petróleo WTI, +0,2%, a US$ 73,46 o barril
*Petróleo Brent, +0,35%, a US$ 77,52 o barril
*Bitcoin, -2,07% a US$ 43.134,19
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Um ótimo final de semana e até o próximo Resumo Semanal.