Previdência complementar: veja o que você precisa saber!
A previdência complementar vem sendo apontada como a forma mais segura de garantir uma aposentadoria tranquila. Afinal, na melhor idade, a expectativa é de não precisar mais trabalhar para viver ou pelo menos reduzir a necessidade de um emprego ou ocupação.
Deve-se considerar que a atual reforma da previdência provocará perdas no poder de compra já reduzido das aposentadorias pagas pelo governo. Assim sendo, o melhor a se fazer é formar uma reserva para somar ao valor a ser recebido do INSS no futuro.
Conheça mais dessa modalidade de investimento que é também um tipo de seguro de vida.
O que é previdência complementar?
Também conhecida como previdência privada, trata-se de um modelo de aposentadoria no qual o trabalhador é responsável pelo seu financiamento. Logo, é você mesmo quem define o quanto vai pagar por mês ou se vai poupar todo o valor em uma única aplicação.
O sistema difere do que o governo usa para pagar as aposentadorias pela Previdência Social. No setor público, são os trabalhadores ativos que financiam as aposentadorias por meio das contribuições e encargos repassados ao governo pelas empresas.
Como ela funciona?
Para fazer um plano de previdência complementar, o primeiro passo é definir um valor mensal a ser debitado de sua conta corrente e um período para resgate. Assim, quanto maior a quantia revertida, mais recursos você terá quando o prazo expirar.
De qualquer forma, é possível resgatar o valor investido antes do fim do período, embora esse não seja o cenário ideal. Há planos em que esse resgate é parcial, dependendo do prazo em que o dinheiro permanecer investido, por isso uma análise cuidadosa deve ser feita antes da adesão.
É fundamental ainda conhecer bem a forma de cobrança de imposto inerente a cada plano. Há aqueles que cobram IR sobre todo o valor poupado, conhecidos como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Em alternativa, e mais indicado para pessoas com rendimentos menores, há os planos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Neles, o imposto só incide sobre os rendimentos.
Também é recomendável informar-se sobre as taxas de manutenção e aquelas que são cobradas por ocasião do resgate. Todas elas pesam sobre o valor total e devem ser calculadas com antecedência.
Qual a importância de investir?
Embora o teto da previdência brasileira seja relativamente alto, a verdade é que boa parte das aposentadorias pagas limitam-se a um salário mínimo. O governo estipula uma série de critérios para conceder os benefícios, ou seja, há imposições que você não pode controlar.
Ao optar pela previdência privada, você escolhe as regras, de que forma quer ser remunerado no futuro e até como quer que o Imposto de Renda venha a ser cobrado.
Quais as garantias?
Todo plano de previdência privada tem a garantia de instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central. Sendo assim, tudo que estiver previsto em contrato deve ser rigorosamente obedecido enquanto o documento estiver em vigor.
Quais os benefícios?
Imagine que você tem hoje 40 anos e decidiu se aposentar aos 70. Se você aderiu, em março de 2019 a um plano pagando R$ 500,00 por mês, e supondo que você declare seu IR simplificado, chegará ao fim do período com R$ 338.587,52 acumulados.
Você poderá resgatar 100% desse valor para investir em um imóvel, por exemplo. Ou, se preferir, poderá escolher por receber mensalmente uma renda extra. Nesse caso, a previsão é de que você faça jus a quase um salário mínimo ao longo de 20 anos. Lembre-se de que a esse valor será somada a aposentadoria do INSS a que todo brasileiro tem direito.
Portanto, a previdência complementar é a melhor escolha para quem quer garantir uma renda para aproveitar a melhor idade sem se preocupar. Antecipe-se, afinal, quanto antes começar, mais frutos serão colhidos no futuro.
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