Renda comprometida: o que é e como analisar isso? Entenda
4 mins read

Renda comprometida: o que é e como analisar isso? Entenda

Para ter uma boa gestão das finanças pessoais, as pessoas devem ter alguns conhecimentos básicos sobre algumas questões que envolvem o orçamento individual. Entre esses está o conceito de renda comprometida. Ter noção de quanto ela impacta em suas contas é essencial para garantir saúde financeira e fechar o mês no azul.

Você sabe, no entanto, o que significa esse conceito e como analisá-lo? Se não souber, fique tranquilo. Neste artigo vamos explicar tudo sobre a renda comprometida e ensinar como calculá-la com o objetivo de evitar uma bola de neve nas contas pessoais. Confira mais detalhes a seguir.

O que é a renda comprometida

De forma simplificada, renda comprometida é toda aquela parte do orçamento que deve ser destinado para pagamentos de dívidas de um indivíduo ou família. Nesse cálculo entram compromissos fixos que não são considerados despesas básicas, como empréstimos bancários e financiamentos.

Todas as pessoas já têm contas fixas a pagar, como as relacionadas a moradia, alimentação, educação, transporte, telefonia, entre muitos outros exemplos. A renda comprometida entra para somar nessa lista, pois também acaba virando despesas recorrentes a serem pagas.

Esse conceito é fundamental principalmente porque serve como um indicador de risco para o seu orçamento. Se as suas contas fixas começarem a ocupar grande parte do seu salário, pode indicar que você deve procurar formas de reduzir algumas das suas despesas. Isso porque, qualquer imprevisto que surgir durante o mês pode te levar a contrair uma dívida. Por isso, é fundamental ter um controle pessoal e poupar parte do salário caso surja alguma necessidade excepcional.

Como analisar o comprometimento de renda e saber se está saudável

Para analisar o quanto da renda está comprometida, você deve comparar os seus ganhos mensais com a quantidade de despesas relativas a empréstimos, financiamentos e custos relacionados. Não há um consenso quanto a quantidade ideal, mas o recomendável é que esse valor não ultrapasse 30% da receita bruta mensal de uma família.

Nos processos para concessão de empréstimos, financiamentos e crédito de modo geral, os bancos e instituições credores costumam analisar a quantidade de renda comprometida de quem fez o pedido. Alguns deles, inclusive, trabalham com um referencial ainda menor, de 20% da renda mensal, para liberar o dinheiro para o cliente.

Portanto, para saber se está em um nível saudável, o ideal é que o valor da renda comprometida não ultrapasse esses 30%. Estima-se que o brasileiro, em média, use 50% do orçamento para as despesas básicas. Com isso, ainda sobraria no mínimo 20% da renda mensal para outros fins. Sem o risco de dívidas e com uma folga nas contas, a pessoa pode inclusive começar a pensar em reservar uma parte para investimentos visando o futuro.

Qual a importância de conhecer a renda comprometida

Como já adiantado acima, conhecer a renda comprometida, de modo geral, é uma maneira de administrar riscos e ter mais tranquilidade nas finanças pessoais. Com isso, garante-se uma folga no orçamento e a pessoa pode até pensar em opções de investimentos para o futuro, já que as despesas mensais estarão sob controle e existe uma maior segurança. Portanto, você evita o endividamento, tem uma melhor saúde financeira e garante paz na administração dos recursos, podendo inclusive pensar em ampliar o seu patrimônio.

Gostou do conteúdo? Deixe o seu comentário e nos diga se você mantém o controle saudável da sua renda comprometida!