Educação financeira para crianças: saiba o que ensinar para seus filhos
Investir na educação financeira para crianças é a melhor forma de prepará-las para os desafios da vida adulta, sendo assim, as lições aprendidas na juventude produzem marcas para a vida toda.
Nesse sentido, é preciso que os pais assumam primeiro o controle dessa parte da formação, já que os conteúdos ensinados nas escolas são essencialmente técnicos. Ou seja, em casa se aprende os conceitos e as razões para cuidar bem do dinheiro.
Continue lendo e saiba como começar desde já a orientar seus pequenos em questões envolvendo finanças.
Estimular o hábito de poupar
No Brasil, o hábito de poupar ainda não é estimulado o bastante e, quando se faz, é de forma equivocada. Isso quem diz é a CNDL/SPC Brasil, em matéria na Folha PE, segundo a qual apenas 16% da população mantém o costume de guardar ou investir seu dinheiro.
Ainda que não haja estatísticas ou pesquisas que comprovem, seguramente a falta desse costume encontra raízes na educação que se recebe em casa. Sendo assim, pais que estimulam os filhos a guardar dinheiro e dão exemplos disso certamente colaboram para que essa seja uma prática para a vida toda.
Ensinar a ter objetivos
A educação financeira para crianças, por outro lado, não precisa focar apenas em acumular dinheiro, ou então estaria colaborando para formar adultos avarentos, certo?
Por isso, é fundamental orientá-las a associar investimentos com objetivos. Por exemplo: imagine que seu filho(a) quer um brinquedo que viu com um amigo(a). Não seria melhor incentivar ele(a) a guardar o dinheiro que ganha para comprá-lo?
Deixar participar de alguma decisão financeira
Pais não precisam ser o tempo todo os senhores absolutos dos cofres de casa. Em alguns momentos, é saudável deixar as crianças participarem de decisões que envolvam gastos na família, desde que não seja uma responsabilidade grande demais.
Nesse sentido, você pode pedir a opinião dos filhos sobre a compra de um novo utensílio para usar em casa — de preferência não essencial. Também pode apresentar alternativas de passeios focando na questão financeira e deixar ela decidir.
O mesmo pode ser aplicado em assuntos como compra de presentes, de brinquedos e em outros de menor impacto. Assim, a criança aprende a ponderar desde cedo antes de botar a mão no bolso e, quando adulta, ela terá mais discernimento com seus próprios gastos.
Evitar dar dinheiro
Ok, é difícil recusar um pedido de uma criança quando ela pede dinheiro para comprar doces ou mesmo para brincar. Afinal, que mal faz dar dinheiro para garantir esses pequenos prazeres da infância, não?
Embora seja papel dos pais prover o sustento e arcar com o custo de vida dos filhos, dar dinheiro sem nenhum critério pode fazer com que a criança cresça achando que é fácil obtê-lo. Dessa forma, o mais saudável é somente dar dinheiro na forma de um “salário” — mais conhecido como mesada — ou apenas mediante o cumprimento de pequenas tarefas.
Como vimos, a educação financeira para crianças pode ser uma tarefa relativamente simples, apesar das dificuldades em dizer “não”. Lembre-se de que aprender a negar pode fazer total diferença fora dela, afinal, em finanças e na vida, os dois lados da moeda sempre vão existir.
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