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Como guardar dinheiro? Confira nossas 6 dicas

Seja qual for a sua meta na vida, uma coisa é certa: você precisará saber como guardar dinheiro, nem que seja para cobrir uma parte das despesas, não importa o objetivo.

Além do mais, o bom senso recomenda manter uma reserva prudente para ser usada em casos de emergência. Ninguém espera que uma doença grave ou mesmo a perda de um ente querido aconteça, mas, na verdade, todos estamos sujeitos a tais fatalidades.

Por outro lado, não basta apenas colocar a grana em um cofrinho ou debaixo do colchão para aproveitar só no fim da vida. Existem formas mais inteligentes de poupar e, ao mesmo tempo, preservar o valor do seu dinheiro. Vamos ver como fazer isso, então?

Afinal, por quê guardar dinheiro é importante?

Outra verdade incômoda, mas que precisa ser dita é que a maior parte dos brasileiros não tem noções básicas de educação financeira. De acordo com uma pesquisa do IBOPE, apenas 21% da população foi iniciada em finanças a partir da infância, até os 12 anos de idade.

A boa notícia é que nunca é tarde para começar, já que poupar se resume a uma questão de hábito. Ou seja, tudo que se torna um costume pode ser aprendido, basta querer.

Como vimos na abertura deste artigo, guardar dinheiro é uma questão de prudência e bom senso, uma vez que imprevistos acontecem e, nessas horas, quem se antecipa sofre menos.

Outro aspecto fundamental é que, com a reforma da previdência, as aposentadorias pagas pelo INSS serão cada vez menos polpudas. Sendo assim, quanto antes se pensar em garantir um pé de meia para passar bem a melhor idade, mais segurança financeira você terá no futuro.

Como guardar dinheiro (e fazer render)?

Outra boa notícia é que não precisa ser um expert em finanças ou fazer cursos extensos e caros para começar hoje mesmo a poupar. Na verdade, tudo depende de medidas bastante simples, mas bastante eficazes, principalmente para quem não tem desenvolvido o hábito de guardar dinheiro. Confira. Entenda porque guardar dinheiro no cofrinho é furada! (Clique aqui e saiba mais)

1. Identifique os gastos supérfluos

O primeiro passo para isso é tomar as rédeas da sua vida financeira por meio do registro de todos os seus gastos. Dos mais simples aos mais extravagantes, não deixe de anotar ou lançar em uma planilha — o Google tem modelos muito bons, mas também ensinamos em um post como você pode criar sua própria planilha de registros financeiros (Clique aqui e aprenda), registre tudo o que você gastar, inclusive registre também suas entradas, sempre que entrar aquele cash, faça questão de registrar essa movimentação. Faça isso diariamente, e você, com certeza, vai se surpreender com o que gasta, especialmente em dezembro, o tradicional mês dos excessos de fim de ano.

Com o tempo, você começará a identificar onde pode cortar gastos e, assim, passará a ter mais controle das suas despesas. Não se surpreenda ao descobrir, inclusive, que você pode viver bem com menos do que você ganha!

2. Defina objetivos financeiros

Já dizia o escritor Lewis Carroll que, para quem não sabe aonde ir, qualquer lugar serve. Por isso, é igualmente importante vincular objetivos às suas economias, até mesmo se for para compor reserva de emergência. Sempre há como quantificar metas e isso inclui aquelas que parecem amplas demais para isso.

Uma forma de lidar com essa questão é estipular metas em curto, médio e longo prazo. Por exemplo: no longo prazo, sua meta é pagar a faculdade dos filhos. Para isso, suas metas de curto prazo podem ser poupar, pelo menos, R$ 500,00 por mês e, no médio prazo, fazer o montante acumulado em um ano render, X%.

3. Negocie suas dívidas

Não é novidade para ninguém que os juros do cheque especial são, de longe, os mais altos entre os praticados pelas instituições financeiras. Aliás, esse é outro problema para os brasileiros, já que, segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 40% da população recorre a essa modalidade de crédito mensalmente. 

Por isso, se você tem dívidas, o melhor a se fazer é honrá-las rápido para que os juros compostos não as tornem impagáveis. Para isso, não deixe de buscar o diálogo e a negociação direta, até porque bancos e financeiras costumam oferecer descontos bastante generosos para clientes que fazem isso. 

4. Leia sobre finanças

Como todo processo de aprendizado, a educação financeira começa nos livros. Essa é outra vantagem que você, que quer dizer adeus à insegurança econômica, pode aproveitar. Afinal, o que não falta na internet é material educativo sobre o assunto. Além disso, em portais e blogs como o da ANABBPrev, você se mantém informado sobre previdência privada e aprende a gerir melhor as suas finanças com valiosas dicas financeiras.

5. Varie seus investimentos

Outro ensinamento bastante difundido, mas nem por isso menos valioso, é que jamais se deve guardar os “ovos” em uma única cesta. Isso porque, caso essa cesta por acidente vá ao chão, o risco de perder todos os ovos é muito grande.

Sendo assim, nada de apelar para o cofrinho, a não ser para guardar aquelas moedinhas que você recebe de troco. E, mesmo assim, procure depois de algum tempo depositá-las, já que dinheiro parado, com o tempo, só perde valor. 

Entre as melhores opções para variar seus investimentos em renda fixa estão o CBD, LCI e o Tesouro Direto, com destaque para o Tesouro Selic. Veja no seu banco as condições para aplicar, conheça seu perfil de investidor e distribua seus ovos com mais inteligência.

6. Gaste menos do que ganha (sim, é possível!)

Já falamos aqui uma vez sobre a possibilidade de viver com um salário-mínimo. Você não precisa ser tão radical, mas pode, por exemplo, começar reduzindo suas despesas o tanto quanto puder. Não se trata de ser “mão de vaca”, mas de eliminar pequenos gastos ou prazeres hoje em nome de um futuro mais confortável.

Uma forma de começar isso é determinando uma lista de compras de supermercado fixa. Acredite, quando não se coloca na ponta do lápis quanto se gasta com alimentação, a tendência é para se gastar cada vez mais. Assim, forma-se uma perigosa bola de neve de endividamento que deve ser evitada a todo custo. Você pode, de vez em quando, variar um produto aqui e outro ali, desde que essa despesa seja registrada e, se possível, compensada com o corte de algum outro gasto. 

Como a previdência privada pode ajudar?

Sejam quais forem os seus planos, uma coisa é certa: não há aplicação mais vantajosa para o longo prazo do que a previdência. Isso porque ela tem rendimentos atraentes, em alguns planos com correção acima da inflação e, o que é melhor, é o menos tributado de todos os ativos de renda fixa. 

Mas, antes de fazer seus primeiros aportes, é preciso evitar erros ao investir na previdência privada, já que há quem pense que ela garante rendimentos no curto prazo ou permite resgates antecipados. 

Agora que você conhece os passos iniciais para fazer uma bela economia e como guardar dinheiro, não deixe de se manter sempre informado. Hoje você começa com investimentos e formas simples de poupar e amanhã pode até investir na bolsa, ou até mesmo deixar que a ANABBPrev cuide de seu futuro por você, mas é claro só depende do seu empenho!

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