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Investimentos a curto prazo x investimentos a longo prazo: qual escolher?

Saber como escolher entre investimentos a curto prazo e longo prazo é um dos conhecimentos mais importantes para qualquer pessoa que deseja aumentar seu patrimônio e conquistar a independência financeira. Isso ocorre pelo fato de existirem várias diferenças entre esses tipos de aplicações e a escolha errada poderá impedir que você alcance seus objetivos ou até mesmo lhe causar prejuízos.

Nesta leitura iremos explicar quais são as principais diferenças quando alguém aloca dinheiro em investimentos considerados de curto prazo e longo prazo, bem como a melhor forma de montar a carteira ideal para seu perfil. Confira!

Quais as diferenças entre investimentos a curto prazo e a longo prazo?

Existem muitos fatores a serem considerados nos investimentos, como risco, volatilidade, liquidez, entre outras. Contudo, o prazo é o primeiro a ser analisado pelos investidores, já que ele impacta nas demais características. Entenda suas diferenças a seguir.

Período

Os investimentos a curto prazo são aqueles que geram retorno de até 2 anos, enquanto os de longo prazo são aplicações acima disso ou que perduram até o profissional se aposentar. Também existem os chamados de médio prazo, mas eles consistem nos mesmos investimentos que os demais, a diferença está apenas no prazo de investimento.

Objetivos

As aplicações a curto prazo são recomendadas para as pessoas que não querem aguardar tanto tempo, e desejam receber ganhos rápidos. Já os investidores que optam pelas aplicações a longo prazo querem garantir segurança financeira, realizar objetivos longos e ter a certeza que construirá um amplo patrimônio.

Riscos

Na maioria das vezes os investimentos a longo prazo são mais seguros. Por outro lado, os de curto prazo são destinados para quem deseja obter lucro, porém compreende que irá arcar com um risco mais elevado. Nesse caso, exemplos de riscos que devem ser analisados pelos investidores são:

●       de crédito: consiste na possibilidade de inadimplência ou atraso no pagamento;

●       de mercado: trata-se da volatilidade, ou seja, variação nos rendimentos;

●       de liquidez: é a dificuldade de transformar o investimento em dinheiro.

Condições

Há diferentes condições que podem ser impostas pelas entidades que oferecem os investimentos. Um deles é o prazo mínimo para obtenção dos rendimentos. Ao contratar aplicações a longo prazo, por exemplo, há um prazo mínimo que deve ser aguardado antes de retirar seus rendimentos. Quanto aos investimentos a curto prazo, eles costumam ter liquidez diária (pode ser retirado qualquer dia).

Tipos de investimentos

Aqui listamos alguns exemplos de alternativas a longo e a curto prazo para que você monte a carteira ideal.

Curto prazo

●       LCI e LCA: pode ser letra de câmbio imobiliária (LCI) ou do agronegócio (LCA);

●       CDB: certificado de depósito bancário;

●       títulos públicos: há inúmeros investimentos que geram rendimentos a curto prazo, como o Tesouro Selic (LFT);

●       ações: pode-se receber muitos ganhos, porém, os riscos são maiores.

●       Alguns investidores apostam em DayTrade (operações de compra e venda feitas diariamente, especulando-se a variação do mercado e ganhando pelos acertos). Faremos um post sobre isso em Breve.

Longo prazo

●       previdência privada: destinado para quem deseja garantir uma aposentadoria segura, tranquila e farta;

●       tesouro direto: pode-se obter títulos com prazos excepcionalmente longos;

●       fundos de investimentos: o gestor do fundo realiza os investimentos e divide os ganhos entre os investidores (proventos ou dividendos);

●       fundos de ações: com a ajuda de um administrador, pode ser mais seguro investir em ações.

O que considerar na escolha de investimentos a curto e longo prazo?

Com a recente crise do coronavírus no mundo, a economia acabou sendo bastante afetada, por tanto é imprescindível ter uma carteira de investimentos e saber estruturá-la de forma ideal, é principalmente diversificá-la, que é o ato de optar por diferentes aplicações para equilibrar a segurança, riscos e ganhos.

Por exemplo, um investidor de perfil conservador (não deseja arriscar) CLIQUE E VEJA QUAL PERFIL VOCÊ SE ENCAIXA deve ter grande parte de sua carteira composta de investimentos mais seguros (a longo prazo) e pouco arriscados (curto prazo). Ele poderá contratar uma previdência complementar para garantir um futuro seguro e fazer poucos investimentos em ações, por exemplo.

Antes de decidir entre investimentos a curto prazo e a longo prazo, o profissional deverá conhecer seus objetivos, riscos que pretende correr e as condições das aplicações. Além disso, é crucial que ele monte uma carteira de investimentos bem planejada e diversificada.

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